Mantenho o registo da existência própria em dois níveis antagónicos:
De um lado, numas asséticas agendas de capa preta onde informo um destinatário ignoto do detalhe da ocupação das horas públicas da minha vida.
Do outro, neste espaço virtual onde informo um destinatário ignoto do detalhe da ocupação dos pensamentos privados da minha vida.
No mais, destruo tudo:
- Comunicações, notas, fotografias e, sobretudo, o inútil rasto da memória.
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