Este cansaço azul que me espreita das unhas chegou antes do final do verão e ficará até à primavera.
Somos velhos conhecidos.
Cruzámo-nos nos espelhos de vários foyers. Cada um com a sua idêntica moldura barroca a condizer com uma carpete puída que foi, outrora, imponente.
A este cansaço, que resiste ao sono e se apresenta vestido logo pela manhã, conheço-o de tantos outros teatros.
E quando o encontro, sei-o, chegou o tempo de partir.
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