Quando o céu se fecha e tudo se cala, por vezes, no silêncio invisível que pertence aos sonhos, a minha mente ainda segue o trilho da rebelião. É nessas alturas, entre o primeiro sono e o espaço da insónia, que te encontro.
Estamos sempre encurralados entre a opressora montanha e o infinito mar. Próximos mas não juntos. Separados pela espessa cortina de nevoeiro. É sempre madrugada, está sempre frio, a tua boca move-se e eu não consigo compreender o que dizes.
E, de todas as vezes, ainda antes de acordar, dou por mim, com escrúpulo milenar, a cumprir a desistência.
é por estas e outras que volto sempre para ler :)
ResponderEliminarmesmo amuado e sem nada pra me queixar