– Não penso na minha alma – diria ele – nem na carne. Não me ponho a perguntar se ganharei a salvação. Eu preciso de amor. Preciso aprender. Mas parece que na comunidade já tudo se aprendera, estava tudo ensinado e sabido desde sempre. E os homens pensavam apenas em preservar-se do sofrimento; desejavam que a linguagem ficasse intacta, sem mácula.
Herberto Helder, Os Passos em Volta, Porto Editora.
precisamente, o excesso de purismo destrói tudo em volta.
ResponderEliminarEstamos todos a ficar asséticos. Limpinhos!
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