Ergueu-se enorme, vermelha de raiva, uma lua acusadora.
Encheu-se das promessas que incumprimos; inchou na solidão dos encontros a que faltámos.
Sobre esta minha praia e sobre aquela tua baía, ergueu-se, acusadora, a lua que traímos.
Impõe-se, agora, alta e plena, ao negro profundo que é o espelho vazio do nosso desamor.
Pendurada num resto de céu, denuncia ao mundo o nosso crime.
E escurece-nos.
A lua sempre enche de negro aqueles a quem, por mil e uma noites, iluminou.
Ela não perdoa...
ResponderEliminarE hoje ainda mais inclemente do que o habitual.
Eliminar"jltf"
ResponderEliminartalvez a Academia tenha tido razão com aquela coisa do Dylan
talvez haja uma melodia para cada texto
Abraço, cara Pirata, sempre tão melancólica...
Obrigada pela música, que não conhecia. Maravilhosa.
Eliminar(É por isto que tenho um blog)
:)))))
ResponderEliminar