Não me lembro, já, de ter a cabeça cheia de flores. Às vezes colho-as, da beira da estrada, das jarras dos outros ou de uma campa bem enfeitada. Trago-as comigo e construo grinaldas, fazendo-as passar pelo fio de prata oferecido pelo velho mago que me aprisionou a esta caixa de música. Dispo-me, coloco as grinaldas de flores sobre os cabelos e danço descalça até que a aurora venha deitar-me. Mas é tudo inútil. Acordarei sem uma única pétala dentro da cabeça e com quilómetros de areia estéril diante do olhar.
A nau rumou das Caraíbas para São Francisco, capitã?
ResponderEliminarOra aí está uma excelente ideia para o dia de hoje!
EliminarPelo menos há flores.
ResponderEliminarBoa noite, Cuca, e bons sonhos. :)
Catos, Maria. Só há catos!
Eliminaratravessamos um deserto?
ResponderEliminarUm daqueles longos.
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