quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Dar a mão a alguém sempre foi o que esperei da alegria

Éramos tão maus, mas tão maus, que conseguíamos encontrar verdadeiro divertimento na mórbida atividade de procurar na literatura dos já idos o epitáfio perfeito para quando o outro se fosse.

(O título foi roubado ao epitáfio de Clarice Lispector)

4 comentários:

  1. Bem, tendo ou não pugnado por isso, tem a minha atenção. Abraço.

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    1. Não era o meu objetivo, mas seja bem-vindo.

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    2. Obrigado. Aqui estamos longe do olhar implacável de deus, o caro amigo Salgado, esse demiurgo que, nas suas próprias palavras, não é justo nem complacente. Não arriscamos assim a Sua ira.

      Por experiência própria, a agressividade do discurso tem origem em assuntos que nos afectam pessoalmente, ou então na necessidade de atenção.

      Assim sendo, as minhas desculpas.
      Tem a minha atenção, simpatia e ocasional condescendência (afinal a pedagogia não se faz só com palmadinhas nos ombros).

      Abraço.

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    3. Espero que não assim tão longe (do amigo Salgado que, para deus, com quem não devo contar como leitor, estou-me nas tintas).
      Também ocasionalmente dá-me jeito a condescendência. Admito a desproporcionalidade da resposta que, como bem percebeu, não foi alheia a circunstâncias pessoais.
      Além do mais, uma vez por ano esqueço-me que não é nas caixas de comentários dos blogues que se muda o mundo.
      Obrigada.

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