Deixei em Lisboa, propositadamente, os meus maravilhosos seis volumes das Mil e Uma Noites. A separação era para ser breve, mas a realidade arranja sempre uma forma de me destruir os sonhos. Agora sofro com saudades deles. Abro e fecho outros livros, mas é-me impossível o apego a algum. Imagino-os, sozinhos e infelizes, no canto escuro onde os larguei. As livrarias estão cheias de livros igualmente bons e bem assim a estante, ali, ao alcance da minha mão esquerda. Mas qualquer hipotético prazer na leitura desses bons livros é imediatamente ensombrado pela consciência de que o contexto, injusto, faria deles fracos substitutos.
Á qui conversè bonito esse! Tá fazendo nois di besta é? Solta logo nosso perneta, e oia que é pra teu bem, viu, naum queira nem sabê que essa peste é capaiz de aprontá si tu contraria ele!
ResponderEliminarCaraca, pôxa! Já num póde roubá sassi pererê porminzinha, num?! Sassi agora é de mim! Vamo ficá junto!
EliminarVeim aqui si tu é muié di vérdadje vem! Fica sabendo ocê qui quem auguém naci, naci ´seuvágem, viu, naum é di ninguém! Ele naum é di ocê, larga ele, mauváda!
EliminarOia que eu tesculacho toda, viu?
EliminarOi? Ondjé queu já ouvi isxto?
EliminarÔxe, se alguém precisá de mim, eu sou o Zé do Burro, pago promessas prá todo o mundo, viu? me liga vai, eu sou a milésima segunda noche :D
ResponderEliminarÔgenti, num acabava na milionésima primeira, não?
EliminarSe a cada noite adicionares um dia e multiplicares pelo nº de sensações que um bom ambiente e uma boa companhia podem proporcionar, esquecer-te-ás de contar o tempo e as noite serão infinitas.
Eliminaralém disso, tem a vantagem de não precisares de contar uma história inventada, uma mentira no fundo, ao sultão todas noites para que ele te poupe a vida porque aqui o je Zé do Burro é boa gente ;)
Tens razão. É a fórmula perfeita para atingir a infinitude.
Eliminar