À grande lua pesaram-lhe todas as histórias de amor do universo. Soltou-se do céu. Encontrei-a caída logo a seguir à primeira curva da auto-estrada. Enorme, de um ouro antigo e muito cansada.
Lembrei-me do poema que diz que a lua é o teu espelho.
Acredito em tudo excepto na parte em que te perdeste (felizmente, reencontraste o fio à meada :P)
ResponderEliminarA parte em que te perdeste: "À grande lua pesaram-lhe todas as histórias de amor do universo". Não será, exactamente, ao contrário? :)
É exatamente ao contrário, tens razão. :)
EliminarNenhuma história de amor dispensaria a lua.
Numa lua estilo a de Meliés, certamente se passaria a história de outra forma. Todos os que dela se encantam, literalmente nela passariam a viver. Perder-se-ia muita inspiração, a construção lunar poderia até proliferar ao estilo de uma Armação de Pêra para enamorados, mas a Terra ficaria para os que nela têm os pés e a cabeça.
ResponderEliminarDos que se enamoram do mar e das metáforas em vagas trataríamos mais tarde ;)
Compreenderás, Mak, que essa ideia é demasiado boa para que não te a roube mais cedo ou mais tarde. Antes que me esqueça, ficam aqui as minhas antecipadas desculpas por te ir roubar isso tudo!
EliminarUma espécie de Minority Report do roubo de conceitos? Perdão antes da ocorrência? Parece-me tudo muito bem, estou farto de roubar à realidade ideias para ficção torpe, sem nunca pedir desculpa. Vou já abraçar uma árvore em mea culpa
ResponderEliminar(Desde que não o faças enquanto corres.)
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