sexta-feira, 25 de março de 2011

por vezes preciso que me esfreguem um espelho no focinho

naquilo que faço é egoísmo gostar ou não gostar de uma terra.
todos os lugares são “gostáveis” desde que se assuma o seu “povo”.
desterrada tantas vezes, eu já devia saber isto bem.
como me disseram esta manhã, eu não sou de lado nenhum e ando sempre a tentar pertencer. ora, isso nunca vai acontecer.
pode ser que eu consiga ser adoptada por um “povo” qualquer, que precise de mim.
e, assim, possa ser de algum lado. afinal, a orfandade é minha.






2 comentários:

  1. Há um optimismo implícito nesse mapa que escolheste. Diz "portugal continental" :)

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  2. foi por falta de outro... na realidade, eu não mereço menos que um mapa da Metrópole e todo o Ultramar...

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