São eternas as mãos do anjo de lata que ao amanhecer nos aponta o rio, ou o céu, consoante a direção que escolhe Eolo. É eterna a inconstância dos deuses e a sua avidez da mortalidade que pertence aos homens. E eterna é ainda esta velha memória das coisas dentro das células: um jardim, um tigre, uma pena, um búzio, certo olhar, uma onda que sempre embala a mesma rocha.
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