quarta-feira, 16 de março de 2016

Regressar a Tolstoi

Diz Tolstoi, pela boca do príncipe André Bolkonski, em Guerra e Paz, que o perdão é a virtude das mulheres. Mas engana-se. A habilidade das mulheres é o perdão fingido.

11 comentários:

  1. O príncipe André Bolkonski, dito ou não dito por Tolstoi, enganou-se (ou ambos?)

    Eu, quando não perdoo (e não tenho o botão do ódio, mas tenho o do desprezo e o da indiferença), não perdoo mesmo.

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  2. Devo acrescentar que, ao contrário do que muita gente acredita, isto não me traz insónia alguma e ninguém jamais me chamou mau carácter. A piedade é uma treta (e)standartizada tanto quanto um bifidus activus (que não ingiro, logo, não vomito, sequer sobre alguém).

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    1. O perdão é um produto que tem mais de benefício próprio do que alheio. Sou pouco consumidora mas lastimo-o.

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  3. Se a virtude é uma qualidade moral, obviamente não é inata, portanto Tolstoi deve estar certo quando afirma que o perdão é uma "virtude" das mulheres: foram ensinadas a perdoar...

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  4. tenho aprendido da pior maneira... desconfio que Tolstoi também sabia :)

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  5. Isto é tudo muito bonito mas o que eu preciso de saber é se a Cuca tem pago a taxa de retenção na fonte sobre o fruto da pirataria.

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    1. Vejo que o Senhor Ministro não está familiarizado com isto do conceito da Pirataria. Somos concorrentes. Eu também me dedico à pilhagem.

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    2. Muito bem. Informo que estou a sair agora numa lancha da polícia marítima. Vou à proa, como naquele filme. Abraçado a um fiscal das finanças.

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    3. Ui a polícia marítima...
      Que medo.
      (Qual é a motorização da lancha? Assim para saber se vale a pena mandá-lo voltar a nado.)

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