segunda-feira, 14 de março de 2016

Este blog fez seis anos

E ainda não aprendeu a escrever-se.

15 comentários:

  1. Não admira. Aos seis anos ainda está no primeiro ano de escolaridade! :)

    Boa noite, Cuca :)

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    1. Podia ao menos escrever pequenas composições sobre a família e o Natal e assim...
      :)

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  2. Aprendeu, sim. Escreve-se nas estrelas. :)

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    1. Obrigada Luísa.
      :)
      Ultimamente o céu anda nublado mas também isso passará.

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  3. Pirata, também você? O tio pipoco também fez anos.

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  4. Que crescido :)
    Parabéns, e muitos anos de vida!

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  5. O meu anda na mesma vida.
    São a prova provada que o sistema de ensino dos blogues anda a falhar redondamente! :)

    Quero ler-te, pelo menos, até este blogue chegar ao Secundário.

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  6. Parabéns! É toda uma geração de grandes blogues a completar seis anos.
    Querida Cuca, discordo disso do não aprendeu a escrever-se. Aqui encontra-se todo um céu estrelado de palavras e composições brilhantes.
    (aproveito para confessar que quando me deparo com um link do youtube em vez de um texto teu, também tenho pena)
    Que continues por muitos anos, Cuca.

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    1. Fico tão contente com esse elogio de protesto contra as músicas! :))

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  7. Parabéns! É toda uma geração de grandes blogues a completar seis anos.
    Querida Cuca, discordo disso do não aprendeu a escrever-se. Aqui encontra-se todo um céu estrelado de palavras e composições brilhantes.
    (aproveito para confessar que quando me deparo com um link do youtube em vez de um texto teu, também tenho pena)
    Que continues por muitos anos, Cuca.

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  8. «(...)
    Sempre se perde o essencial. É uma
    Lei de toda a palavra sobre o nume
    Não o ignorará este resumo
    Do meu longo comércio com a lua.

    Mais que as luas das noites eu entendo
    Recordar as do verso: a enfeitiçada
    "Dragon moon" que dá horror à balada
    E a lua sangrenta de Quevedo.

    De longínquo marfim, de fumo, de fria
    Neve foram as luas que alumiaram
    Versos que certamente não lograram
    A árdua honra da tipografia.

    Ariosto me ensinou que a duvidosa
    Lua habitam os sonhos, o infazível,
    O tempo que se perde, o possível
    Ou o impossível, que é a mesma coisa.

    E enquanto sondava aquela mina
    Que é das luas e da mitologia
    Lá estava, no virar de qualquer esquina,
    A lua celestial de cada dia.

    Sei que entre todas as palavras, uma
    Há para recordá-la ou figurá-la.
    O segredo, a meu ver está em usá-la
    Com humildade. É a palavra "lua".

    Sei que a lua ou a palavra "lua"
    É letra que foi criada para
    A complexa escrita dessa rara
    Coisa que somos, numerosa e una.

    É um dos símbolos que deu ao homem
    O fado ou o acaso, para que um dia
    De exaltação gloriosa ou agonia
    Possa escrever seu verdadeiro nome.»

    Jorge Luis Borges/ A Lua (excertos)

    Foi nos mares de prata, espelhada
    Quando a noite luzia neste barco
    Que avistei uma lua que passava
    Pela alma ao descrever seu arco.

    Obrigada Cuca.

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    1. Que coisa tão bonita, Teresa.
      Devo-vos mil posts dos decentes.

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