As minhas desavenças com Eros, o caótico deus menor - no duplo sentido de idade e significância -, ultrapassaram o patamar da mera antipatia e profundo desprezo.
Já nem sequer se dá ao trabalho de se disfarçar em ambientes botticellianos, com fingidas faces rosadas e atrás das saias de Afrodite que, por sinal, não costumam chegar a ser pintadas.
Agora assume-se nesta pose bélica de perigoso terrorista disposto a assassinar-me à mais leve distracção.
O que existe entre mim e Eros já não é um conflito diplomático, uma insubordinação de arruaça ou uma sessão de ataques esporádicos com o propósito de mostrar quem é que manda.
É a guerra declarada. Não se resolve com clausuras, liras partidas ou vacinas feitas de doses imoderadas de boleros.
A minha vida está ameaçada e eu não descanso enquanto não exterminar esta criatura.
Já nem sequer se dá ao trabalho de se disfarçar em ambientes botticellianos, com fingidas faces rosadas e atrás das saias de Afrodite que, por sinal, não costumam chegar a ser pintadas.
Agora assume-se nesta pose bélica de perigoso terrorista disposto a assassinar-me à mais leve distracção.
O que existe entre mim e Eros já não é um conflito diplomático, uma insubordinação de arruaça ou uma sessão de ataques esporádicos com o propósito de mostrar quem é que manda.
É a guerra declarada. Não se resolve com clausuras, liras partidas ou vacinas feitas de doses imoderadas de boleros.
A minha vida está ameaçada e eu não descanso enquanto não exterminar esta criatura.
Estátua de Alfred Gilbert R. A., em Piccaddily Circus
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