Entrego as mãos à manicure com o cuidado de quem lhe deposita um Fabergé. Ela estica-me os dedos e olha-me com expressão inquisidora. Não adianta explicar que estas mãos te pertenceram. Que conservam a memória da forma das tuas. Que dentro delas coube o mundo.
Há-de devolver-mas tal como as vê: vazias.
Partilha então, se fazes o favor, o linkedin dessa pérola. Ando há que tempos em busca de quem me pinte o vazio.
ResponderEliminarFicaram bonitas. Mas não tanto como essa coisa aí sobre pintar o vazio.
ResponderEliminarQue, é claro, um dia acabarei por roubar.
EliminarAinda assim outro vazio, pelo menos mais enfeitado:)
ResponderEliminar~CC~
O vazio enfeitado fica sempre mais cheio!
Eliminar:)