Podes esperar pela tempestade esticada num lounge de camas brancas e jazz electrónico, com os pés enterrados na areia e os cabelos cheios de sal. Mas enquanto cospes os restos da hortelã do sumo e juras que à tua frente não existe uma nuvem, não ignoras a formação negra que se adensa nas tuas costas.
Podes acomodar-te na espreguiçadeira, retomar o verso de um poema repetido, desviar-te dois centímetros da sombra.
Mas continuas à espera da tempestade.
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