O som de um saxofone a brilhar no crepúsculo das paredes. As asas da traça de encontro ao vidro da janela fechada. A nuvem de fumo que se acolhe na lâmpada. Uma mancha minúscula a estender-se para lá da ombreira. A folha branca que a ventoinha propulsiona em voo tropeçado. Moléculas de pó que me caem das clavículas e se arrastam pelo chão. O teu nome escrito a dourado num sobrescrito esquecido. Duas memórias rasuradas.
É interminável a lista de desesperos que aprisiono dentro desta sala.
É interminável a tua qualidade a escrever nanocontos. Gosto muito de aqui vir. Lugar calmo, sem stress e que recebe bem as pessoas.
ResponderEliminarObrigada, Valmonte.
EliminarPega naquele pé com o anel, junta-lhe o outro pé, e vai passear para algum lugar como o da imagem. Nem que se ja momentâneo, vai saber-te bem.
ResponderEliminarFoi o que fiz, Troll, mas sem o anel... para não assustar as pessoas...
EliminarQue foto fabulosa!
ResponderEliminarAbra a porta e deixe os desesperos se afogarem nesse mar maravilhoso.
A foto é produção caseira, Obrigada :)
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