segunda-feira, 28 de outubro de 2013

breve descida ao mundo real

No meu caso, o acto de fé na natureza humana é menos uma crença ou uma opção do que uma necessidade profissional. No dia em que deixar de ver as potencialidades da natureza humana terei que encontrar outra forma de ganhar a vida ou resignar-me a viver na hipocrisia. 
Notícias sobre mães que, durante dois anos, escondem bebés nus numa mala de um carro levam aos limites a minha construída capacidade de acreditar que em todas as pessoas, em todas sem exceção, há uma centelha de humanidade. 

3 comentários:

  1. Sem dúvida. Nunca sabemos, contudo -- e essa é uma incógnita com vastas implicações -- se a falta de humanidade se deve a um erro de fabrico (para ser o mais prosaico possível). E pelo que se sabe hoje dos estudos sobre o autismo e a psicopatia, esses erros de fabrico existem. O que desafia todas as nossas ideias sobre a humanidade, indubitavelmente.

    Boa noite, Cuca!

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  2. A linha ténue que separa os humanos dos outros animais não não é suficiente para lhes atribuir ideias inatas completamente racionais.

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  3. Espero que não percas a fé na centelha de humanidade existente em todas as pessoas (não estou a dizer que não há, só que eu acho que não...)

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