sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Tabu, ainda.

Tabu, o filme, ensina-nos algumas coisas úteis.
A primeira e mais óbvia é que à fase do "Paraíso" sucederá sempre o "Paraíso Perdido".
A segunda é que os filhos por quem abandonámos a paixão das nossas vidas, nos abandonarão a nós para que nos arrependamos na solidão do leito de morte.
A terceira e, porventura mais triste, é que um amor perdido no tempo nunca chegará em tempo útil.

O mais importante é, tendo-se vivido como Aurora, evitar morrer como Aurora.

2 comentários:

  1. Tenho para mim a cada vez mais convicta opinião de que as paixões se abandonam por exclusiva vontade, ou culpa. Porque é preciso proteger os filhos da mudança, mas não há problema de os sujeitar a anos de uma vida familiar miserável. Ou pior, abandoná-los atrás de uma paixão comezinha.

    Já desabafei. (:


    P.S.: Gosto do novo cabeçalho, muito adequado. (;

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    1. o livre arbítrio não é distribuído em doses iguais. se calhar, essa, é a maior injustiça da humanidade.

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