segunda-feira, 4 de junho de 2018

O erro de Rabindranath

Rabindranath diz “Em amor, Deus beija o finito, e o homem, o infinito”.
Mas é ao contrário. O Homem ama na medida da sua miserável finitude e os deuses só beijam aquilo que é infinito, pois só na eternidade residem. A cada um, o seu código genético.

4 comentários:

  1. Eu leio nessa frase uma verdade. Amor, no humano, é infinito, mesmo. Quem nunca sentiu? Andamos sempre à procura de sentir o infinito a que o amor nos transporta; na verdade, é a única coisa que procuramos sentir. Quanto a Deus, bem, se Ele se Revela aos homens, logo, está a entrar no domínio do finito. É assim que leio essa frase.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. E será talvez a forma correta de a ler. Mas eu, do amor só conheço a finitude e Deus nunca se me revelou. E ainda por cima sou meia cínica. E é por isso que não concordo.
      :)

      Eliminar
  2. O Homem ama na medida da sua miserável finitude.

    ahahahahahahah
    os Homens deviam vir com isso gravado na testa logo à nascença.

    Sobre O Infinito pouco sei,
    além de que há várias classes de infinitude (alephs), com os irracionais muito mais infinitos que os racionais dentro dos reais, além dos quais cavalgam ainda complexos, os quaterniões, os exóticos hipercoiso e sei lá que mais! Quanto mais longe se vê mais infinito tudo parece.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Especialmente os míopes, como é o meu caso.
      (gostei especialmente da gargalhada sádica diante da miséria da finitude humana. Realmente, se pensarmos bem, é cómico)

      Eliminar