No final da noite, à medida que as pessoas que nos tornámos foram perdendo para as pessoas que um dia fomos, o gin foi sendo trocado pela cerveja que, mesmo em copos de plástico e três graus acima do limite mínimo de temperatura aceitável, nunca nos pareceu tão boa.
As formações humanas rapidamente se reestabeleceram pelo alinhamento original, assim se demonstrando que também na amizade, talvez até sobretudo na amizade, rege a misteriosa força da química.
E no final do final da noite, foi como se nunca tivesse chegado o dia em que, um dia, todos nós tivemos de deixar aquela cidade e iniciar uma vida a sério num outro lugar qualquer.
E tudo o que importa, todo o universo de relações, de emoções e de coisas, estava ali, uma vez mais, em circuito fechado, representado na mesma minúscula pista de dança.
Porque os últimos vinte e dois anos não foram capazes de nos ensinar nada.
E no final do final da noite, foi como se nunca tivesse chegado o dia em que, um dia, todos nós tivemos de deixar aquela cidade e iniciar uma vida a sério num outro lugar qualquer.
E tudo o que importa, todo o universo de relações, de emoções e de coisas, estava ali, uma vez mais, em circuito fechado, representado na mesma minúscula pista de dança.
Porque os últimos vinte e dois anos não foram capazes de nos ensinar nada.
O tempo passou por nós, e nós não o vimos, nunca o vemos, aliás... Comigo o manganão esconde-se bem nas rugas e nas pregas de celulite... Todos diferentes, todos iguais... Resta a memória e a juventude do espírito, pois contra essa o tempo nada pode por muito que queira. :):):)
ResponderEliminarO sacana do tempo, sempre a roubar-nos coisas.
Eliminar