O ar grave e sério que me roubaste no instante em que esqueci estar a ser observada não me pertence mais do que nos podem pertencer as borras do café mal moído que ficam no fundo de uma chávena arrefecida.
Mas dizem que há quem, nesses resquícios, saiba ler as linhas do futuro.
Dizem que leste o meu.
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