esperei-te todos os dias, todo o santo dia. mesmo quando não estive só.
em todo o lugar onde procurei paz sentaste-te ao meu lado. a sorrir e a pedir para nos rirmos. e o meu sorriso de volta era tão dolorido que chegou a secar todo um largo repleto de jacarandás.
recorre o sonho de uma viagem numa estrada ladeada de verde e a cheirar ao mar que brilha em prata, ao longe. mas não tem fim porque nunca chego à praia. é, pois, um pesadelo.
sei que vou viver o resto desta vida com o teu nó na minha garganta.
e sim. perdi a capacidade de escrever coisas bonitas.
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