sábado, 9 de julho de 2011

dos regressos

Pensei que poderia viver sem Puccini e ofereci-o. Descobri que estava enganada e readquiri-o. Quando se oferece uma coisa que nos pertence, comprar outra igual para a substituir é de uma batota imperdoável. Mas em minha defesa devo invocar que ainda não conheci integridade moral que sobreviva a uma necessidade fundamental.


Hoje perdi-me na planície, ao som de Puccini no carro, com a cabeça vazia, os pés sujos de areia e seis livros novos à minha espera dentro de casa.


Afinal, a felicidade compra-se na FNAC.

1 comentário:

  1. As livrarias são um dos poucos sítios onde me sinto verdadeiramente feliz. E nem sequer preciso de comprar nada. Basta-me o cheiro.

    Maria Fonseca (cujo PC se está a passar e não lhe permite comentar com a conta do google)

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