Conheci os limites da alegria e da tristeza.
Ganhei o meu marido, perdi o meu pai.
(Foi a primeira vez que consegui dizer qualquer um dos dois)
O Natal teve uma árvore verdadeira. A árvore da vida. Essa, sob a qual se passa tudo o que há milhões de anos se passa na estória dos homens. Já as luzes, meus amigos, as luzes são sempre a pilhas. O que nos ilumina esgota-se ao ritmo determinado por um qualquer fabricante que, apenas por sorte, pelo menos, não será chinês.
Hoje há música na sala. Este ano aprendi que é preciso dançar enquanto há música na sala. Kierkegaard não nos ensina isso. Os russos também não. Podemos ler muitas bibliotecas e deixar assentar os sedimentos de qualquer coisa. Mas é preciso ganhar um marido e perder um pai para perceber isto: é preciso dançar enquanto há música na sala.
ou na cozinha. eu danço quando há música na cozinha.
ResponderEliminarabraço-te, pirata :)
Obrigada, Ana. Beijinho enorme.
EliminarEu às vezes danço só por dentro:)
ResponderEliminarFicou empatado 2020, apesar de tudo não é mau.
~CC~
Não são grandezas mensuráveis. Bom ano!
EliminarPois não Cuca, tem toda a razão, não fui feliz na forma como o disse e peço-lhe desculpa. Apenas queria realçar o lado positivo e devia tê-lo feito sem diminuir o negativo.
Eliminar~CC~
Luzes a pilhas é que não. Então e a luz da lua? :)
ResponderEliminarEssa entra pela janela. As da árvores são a pilhas!
EliminarPerder a liberdade e o pai num ano só é muito mau. Consola-te Pirata que com as tuas perdas alguém ficou a ganhar: O Deus que te guardará o pai e o marido que te guardará a ti. Dancemos então ...
ResponderEliminarQue nunca nos falte o jazz nas veias, meu amigo Ideiafix.
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