Recebi dois ou três recados do além em formato de poesia póstuma.
Antes de fechar o livro, marquei-o com um anjo, de olhos abertos, preso por um fio dourado. Pendurado no poema, o anjo de olhos abertos afasta os cães cegos pendurados no tecto que afligiam o poeta nas noites de febre.
O anjo zela o sono eterno do poeta que zelou pelos olhos abertos dos anjos.
Según enseña una, de la cual le hablaré si le interesa, la soledad, la verdadera soledad, que es la puerta del infierno, sólo comienza a existir cuando el hombre pierde la vinculación con el ángel ligado a su destino. Porque nosotros creemos que en la humanidad, cada alma es la mitad de un ángel.
ResponderEliminarLeopoldo Lugones
Os anjos e os homens andam de almas dadas, digamos.
Tão certo, Lugones. Logo Lugones, talvez a minha mais vergonhosa falha literária.
EliminarObrigada, Xilre.