segunda-feira, 9 de julho de 2012

E foi assim...


Talvez ainda nem fossem nove horas. O céu era daquele estranho e raro azul perfeito. O dia já nasceu de sol. O vento dormia e no mar em frente da minha janela adivinhava-se o deslizar tranquilo de um barco.
Foi então que pela porta aberta entrou um pássaro que cruzou a cozinha e veio morrer de encontro aos meus pés descalços.
E eu soube, daquela maneira que se sempre se sabem as coisas, que naquele instante, longe dos meus olhos, decidia-se um destino.
Um destino de não vida. 

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