Talvez ainda nem fossem nove
horas. O céu era daquele estranho e raro azul perfeito. O dia já nasceu de sol.
O vento dormia e no mar em frente da minha janela adivinhava-se o deslizar tranquilo
de um barco.
Foi então que pela porta aberta
entrou um pássaro que cruzou a cozinha e veio morrer de encontro aos meus pés
descalços.
E eu soube, daquela maneira que
se sempre se sabem as coisas, que naquele instante, longe dos meus olhos,
decidia-se um destino.
Um destino de não vida.
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