“Quando nascemos, quando entramos neste mundo, é como se firmássemos um pacto para toda a vida, mas pode acontecer que um dia tenhamos que nos perguntar Quem assinou isto por mim (…)”
Graças ao Expresso, caiu-me no colo o Ensaio Sobre a Lucidez, de José Saramago, que, de outra forma, embora sem nenhuma razão especial, dificilmente me lembraria de comprar.
Sobre este livro, publicado em 2004, e a propósito da poderosa caricatura das instituições democráticas, Saramago terá dito que só não provocaria polémica se a sociedade estivesse adormecida. Já na altura, pior do que adormecida, estava embrenhada no actual transe hipnótico. O livro não provocou polémica. E foi pena.
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