Um jardim grande com grades ao fundo. Um pequeno lago com peixes mortos à dentada. Três limoeiros com loucos pendurados nos ramos. Um banco de madeira verde com enigmas gravados à unha. Meio túnel escavado. Núvens em forma de cães raivosos.
E lá dentro:
Um quarto completamente branco. Pijamas de linho às riscas. Bandejas com comprimidos coloridos. Uma janela que não se consiga abrir. Lençois pregados à cama.
O tempo parado.
Enfim, um sítio em que me pudesse, finalmente, sentir em casa.
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