domingo, 1 de maio de 2016

De um reggae de domingo

Há apenas três sítios no mundo onde ainda se ouve uma certa música:
Lá longe, do outro lado do mar, quando a bruma se entranha na pele e uma alma inquieta se debate contra as paredes da sua cela; na minha sala, como sucedâneo figurado de uma boa velha lâmina nas veias, mas isenta de pingos de sangue na carpete e marcas inestéticas no pulso; neste lounge estendido na areia, de abril a novembro, onde, podia jurá-lo, escolhe a música quem também um dia se perdeu nela.

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