quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Relatório de nihil

Entre o acordar e o adormecer: 
nada a declarar.
O rasgão vermelho de uma papoila; 
um quadrado de céu fugido; 
a palavra redonda que distrai o silêncio; 
a interjeição que se solta dos olhos; 
sombra de vida numa esquina acesa.
Tudo coisas que não vi. 



5 comentários:

  1. Querida Cuca, a Pirata,
    Já percebi que não viu nada... ontem. E hoje? Nem sequer uma aranha? Inteira e só para si? Humpf... Vou resgatá-la daquele Canto. Para mim. Qual vaca mu-mu, qual nihilistas. Eu fico com a aranha para mim. Ahoy (chips)
    Até à vista,
    Outro Ente.

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    1. Não vi a aranha. Mas, se era minha, sou Pirata para desencadear uma guerra para a ter de volta.

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    2. http://atalhosdecampo.blogspot.pt/2016/02/cuca-esta-ali-uma-aranha.html

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