Há quem rasure as memórias diretamente no calendário. Criando novas efemérides para colar por cima das antigas.
Caiu um ano.
Diz-se que, lá longe, a data foi comemorada com um concerto de jazz derramado sobre uma praia que é minha.
Uma multidão de surdos aplaudiu de pé o sacrilégio que até a lua se recusou a iluminar.
A lua, está sempre comigo. Também me pertence.
"She walks everyday through the streets of New Orleans
She's innocent and young from a family of means
I have stood many times outside her window at night
To struggle with my instinct in the pale moon light
How could I be this way when I pray to God above
I must love what I destroy and destroy the thing I love
Oh you'll never see my shade or hear the sound of my feet
While there's a moon over Bourbon Street"
She's innocent and young from a family of means
I have stood many times outside her window at night
To struggle with my instinct in the pale moon light
How could I be this way when I pray to God above
I must love what I destroy and destroy the thing I love
Oh you'll never see my shade or hear the sound of my feet
While there's a moon over Bourbon Street"
Amar o que se destrói e destruir o que se ama, antes de ser um verso desta música, já era a incontornável sina dos cobardes.
Aos cobardes, enfrenta-se-lhes a sina, sem ódio, só com desdém,
ResponderEliminarÉ. Já que não se lhes pode cortar a cabeça...
ResponderEliminarA cobardia é contagiosa, parece-me, e espalha-se como os dentes-de-leão - o mal está em não saber em quem é que eles se semearam. Não até ser tarde de mais.
ResponderEliminar"Amar o que se destrói e destruir o que se ama, antes de ser um verso desta música, já era a incontornável sina dos cobardes".
ResponderEliminarpoderá ser sinal de bruxismo, sô dôna Cuca? daquele dos que tem a raiva para dentro e são mais dados a caranguejos no pâncreas?