domingo, 28 de novembro de 2010

Manhãs



Esta manhã, da mesma forma que se acorda com frio, com fome, ou com dor, eu acordei com felicidade.

No meu sonho, estavas ao meu lado numa estrada de terra batida e largavas balões de hélio, de várias cores, para me mostrares o céu, assim enfeitado.

Quando todos os balões se libertaram na atmosfera, deste-me a mão e levaste-me para dentro de casa.

Depois, comigo sentada no teu colo, redesenhaste, a giz, os mesmos dois bonecos que apaguei no dia em que te quis apagar a ti.

No meu sonho, havia uma inédita harmonia entre nós. Finalmente, tinhas-me assumido na minha condição de criança.

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