Fui ver um filme de super-heróis neste fim de semana. E eu, que cresci abraçado a comics, acabei o filme a pensar: a morte neste tipo de ficção cinematográfica é tão trivializada que não sei se a mesma não é receitada às massas como anestesiante da realidade à nossa volta, onde sejam 1000 no mar ou 10000 na montanha, nos sentimos sempre melhor por ser 'lá ao longe' (um lá ao longe, que às vezes basta ser ao virar da esquina).
É um efeito estranho, esse, da anestesia da morte à distância. Mas é inevitável que nos impressiono mais um desmaio ao nosso lado do que muitas mortes "lá longe".
Fui ver um filme de super-heróis neste fim de semana. E eu, que cresci abraçado a comics, acabei o filme a pensar: a morte neste tipo de ficção cinematográfica é tão trivializada que não sei se a mesma não é receitada às massas como anestesiante da realidade à nossa volta, onde sejam 1000 no mar ou 10000 na montanha, nos sentimos sempre melhor por ser 'lá ao longe' (um lá ao longe, que às vezes basta ser ao virar da esquina).
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