À noitinha, faziam pequenos concursos para decidirem qual dos dois seria mais cruel na sua invulnerabilidade ao amor. Ele fingia sempre que a deixava ganhar. Ela fazia de conta que não sabia ser a misericórdia já uma prerrogativa dos vencedores.
Pendurado na sua nuvem, Eros encolhia os ombros, fechava os olhos e disparava ao acaso.
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