Os gritos das gaivotas arrancaram-me da morte doce que há nos restos do sono. Ainda não eram sete horas. Estavam a montar o mundo nas ruas. A estender a manhã, a armar a praia, a abrir o quotidiano. Tanto quanto sei, há anões mágicos contratados para construírem o cenário das cidades.
Entrei no dia empurrada pelo café e pelo jazz e pelo agendamento mental das insignificâncias que compõem as vinte e quatro horas que são a parcela oficial daquilo que se convencionou chamar de existência.
Saí de casa antes das oito da manhã com a certeza de já ter perdido o dia.
Querida Cuca, a Pirata,
ResponderEliminarGostei tanto deste post.
Bom dia,
Outro Ente.
Bom dia, Outro Ente!
EliminarPost sobre nada, não, que eu adorei lê-lo.
ResponderEliminarBoa noite, Cuca.
a bela adormecida? talvez...(oxalá)
ResponderEliminara branca de neve e os sete anões? de todo.
Não leia Pavese...