Primeiro comete-se um erro. Convém escolher um erro de grande qualidade, dos crassos, mesmo.
Depois mistura-se-lhe uma generosa quantidade de culpa e bate-se até formar uma massa de consistência uniforme.
De seguida, num recipiente separado, recria-se a causa de justificação do erro para atenuar a culpa. Junta-se tudo e acrescenta-se uma pitada de falta de imaginação.
Leva-se ao forno e obtém-se um grande amor.
Deve servir-se gelado.
Apesar da seriedade do tema não consigo deixar de sorrir com a analogia. Só falta um bom whisky e uma sesta tranquila ao som das ondas do Mar. Abraço cara Cuca, sua Pirata!
ResponderEliminarCaro quiescente, olhe que não há tema tão dado à hilaridade como o amor.
EliminarAbraço, daqui do meio das ondas, depois da sesta e antes do rum.
Falta deixar queimar. Um grande grande amor no meu parecer, cheira quase sempre a esturro.
ResponderEliminar( é bom de ver que eu não acredito muito nos happily ever after e por aí fora. Grandes paixões, amores assolapados, são coisas de romance de cordel.
Eu acredito muito na solidez de uma amizade que se alicerçou na compreensão e no carinho de uma longa vida a dois.
Mas eu sou só uma velhota esquisita....