Lê-me a fortuna em três linhas da mão estendida. Roubou ao matemático que se debate com uma equação irresolúvel a expressão que me oferece. Esquece-se de me devolver a mão. Tenho um sinal na parte interior do segundo terço do terceiro dedo da mão direita. Em compensação, promete-me a última canção da noite. Ouço a estória de um cigano que partirá na manhã seguinte. Quando acordares já aqui não estarei. Diz a música. Danço-a, de madrugada, vestida com as argolas de ouro. Não quis saber o meu destino. Mas vi nas linhas da sua mão uma outra. Com um sinal na parte interior do segundo terço do terceiro dedo. Quando acordei já havia partido. Levou consigo a minha fortuna.
Já sabes de quem é a culpa, não sabes, minha boa amiga?... Pois.
ResponderEliminarOlha, toma lá uma musiquinha para ti (já que não consigo encontrar aquela que fundamenta o post):
Eliminarhttp://youtu.be/g1ShlRLTGtM
só dão má fama... esses...
ResponderEliminarPelo menos, houve um cigano que parece ter regressado. :)
Eliminarpreciso de um frasco de tempo, dos maiores...
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