Como Kafka, num dos seus contos, também eu envio o meu corpo vestido e fico antes deitada na cama, coberta por uma manta amarela.
É sábado. Tenho dois novos livros de contos de Franz Kafka no topo da mesa de cabeceira e, se houver um resto de perfeição no mundo, o dia será de tempestade.
«Quem leve uma vida solitária e tenha de vez em quando a necessidade de algum tipo de contacto, quem, atento às mudanças de hora do dia, mudanças de clima, das relações profissionais e afins, queira ter um simples braço, um qualquer a que se possa agarrar – uma pessoa destas não conseguirá aguentar muito tempo sem uma janela que dê para a rua.»
ResponderEliminarKafka
(chove)
Pois chove.
EliminarE é exatamente esse um dos livros!
:)
(A Janela para a Rua)