sábado, 10 de outubro de 2015

Sábado

Como Kafka, num dos seus contos, também eu envio o meu corpo vestido e fico antes deitada na cama, coberta por uma manta amarela.
É sábado. Tenho dois novos livros de contos de Franz Kafka no topo da mesa de cabeceira e, se houver um resto de perfeição no mundo, o dia será de tempestade. 

2 comentários:

  1. «Quem leve uma vida solitária e tenha de vez em quando a necessidade de algum tipo de contacto, quem, atento às mudanças de hora do dia, mudanças de clima, das relações profissionais e afins, queira ter um simples braço, um qualquer a que se possa agarrar – uma pessoa destas não conseguirá aguentar muito tempo sem uma janela que dê para a rua.»
    Kafka

    (chove)

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    Respostas
    1. Pois chove.
      E é exatamente esse um dos livros!
      :)
      (A Janela para a Rua)

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