De lado
Vi o teu rosto pintado no tronco da palmeira
O sol negro nas tuas mãos
Então montei a minha saudade da palmeira
Trazia a noite num cesto, trazia a cidade às costas
E polvilhei-me à volta dos teus olhos, estudei
O meu rosto
E vi o teu rosto, havia nele a fome de uma criança
E esconjurei-o com fórmulas mágicas
E polvilhei- o com jasmim
Adónis, poeta sírio, possível vencedor do prémio Nobel Literatura, a anunciar amanhã.
Está errada “Cuca, a Pirata”!
ResponderEliminarEste é finalmente o ano do homem que sobre pessoa se questiona “se um homem que nunca fodeu pode ser um bom escritor”.
Prepare-se para a festa!
Afinal parece que não...
Eliminar«El espacio es un límite que se debilita,
ResponderEliminaruna ventana que se aleja,
y el día son hilos
que se cortan en mis pulmones
y cosen el cielo,
una piedra bajo mi cabeza,
todo cuanto he dicho de mi vida y de su muerte
se repite en su silencio.
¿Me contradigo? Es cierto,
ahora soy semilla
y ayer fui cosecha.
Estoy entre el agua y el fuego,
soy brasa y flor,
sol y sombra,
no soy señor.
¿Me contradigo? Es verdad...»
DESIERTOS (Fragmentos) (traduzido por María Luisa Prieto)
é maravilhoso.
É mesmo. "soy brasa y flor/ sol y sombra/ no soy senor".
EliminarQue coisa tão boa.