Tanta realidade a entrar-me pela porta e a consumir-me o ar. Trago a realidade atrás de mim no final do dia e deposito-a, ali, na mesa da entrada. Fica a olhar para mim desconfiada.
A vida está dentro da metade de um verso, na curva segunda de um bolero ou num traço mais azul de uma pintura.
E hoje vi a lua, em estado pleno.
Não sei o que faz a realidade, ali à espera, de olhos ávidos, a ameaçar-me...
Ah, a lua... Vi-a ontem... Será a mesma Lua ou bailará no meio fio, na duplicidade de outra realidade que desconhecemos? Pensando bem, o que será realmente uma realidade?
ResponderEliminarBom era que pudéssemos deixar a realidade à porta e ela lá ficasse depois de fechada a porta....
ResponderEliminarMas de de haver uma maneira!!!
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