quinta-feira, 26 de março de 2015

2500

Duas mil e quinhentas vezes, nasceu e pôs-se o sol. E duas mil e quinhentas vezes fez-se noite. Aqui fora. Na rua. Do lado de cá dos muros do teu palácio.
O que te descanso no peito é o peso de uma insónia feita de duas mil e quinhentas noites. 

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