é a ausência tatuada no pulso,
uma nuvem líquida nos olhos estagnados,
a mancha que alastra no peito.
Tudo irremediável como a chuva
e mais outra noite precoce,
do lado errado do cair da cortina.
Irremediável como a chuva
é a indecisão a apoderar-se dos gestos,
tentáculos inquietos da saudade.
- Uma saudade moribunda.
Afogada. Na água estagnada. Da chuva. Irremediável.
E, ainda assim, estagnada, é saudade.
ResponderEliminarBeijos, Cuca. :)
E irremediável, também. :)
EliminarQuando a ausência nos faz chover cá dentro e não afoga a saudade ..
ResponderEliminarSe ao menos pudéssemos deixar cair a cortina...
EliminarMuito bom Cuca. Gosto muito.
ResponderEliminarVítor GC
Meu amigo, que ler isso, logo vindo de ti. :)
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