As palavras que li não me eram dirigidas. Mas já foram. Exatamente as mesmas.
Não queremos possuir as almas porque nos são inatos o princípio da reciprocidade e as limitações próprias. Mas, se foram nossos os sentimentos, deveríamos manter o inalienável direito às palavras que um dia serviram para os exprimir.
Mais, deveriam desfazer-se em simultâneo.
É indecorosa esta sobrevivência. Esta interminável reciclagem das palavras que, afinal, apenas nos emprestaram.
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