A contar do fim.
Não é como se fosses etéreo.
Apenas feito da substância das nuvens
Que se revela nos químicos da poesia.
É por isso que sempre te peço um poema.
Ontem a última vértebra,
Hoje um fio de cabelo,
Amanhã um centímetro de pele,
A vida toda a lenta transmutação do ser.
A contar do fim.
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