Uma vez, uma sacerdotiza de Odin, ao ouvir uma amiga descrever um sonho, disse que Odin lhe tinha aparecido, à amiga, em sonhos. A sacerdotiza de Odin ficou verde de ciúme e foi vista em invocações durante a madrugada, cantando e lamentando-se e dizendo: «Foda-se Odin!, sou tua mulher e tu a mim nunca me apareces!» E eu, leitor deste episódio, ao olhar a fotografia da sacerdotiza no livro, desejo por fantasia ser o Odin tornando-se corpóreo.
Eu apenas traduzi, a estória é contada como verdadeira, como tendo ocorrido na realidade. neste livro: http://strangeattractor.co.uk/shoppe/englands-hidden-reverse/
O que é para mim curioso é que eu a li a semana passada e, dois ou três dias depois, tu escreveste a tua comunicação intergaláctica. Há aqui uma sincronicidade admirável.
Na verdade, eu sou mais que amigo do capitão Mancha, eu sou ele, ou ele sou eu noutra reencarnação, noutro momento da minha vida já passada «como uma cobra que muda de pele a cada ciclo, como uma cebola que se vai despelando». É uma das virtudes da esquizofrenia -- sinal de que nem tudo é miséria, podermo-nos destacar do nosso corpo e falarmos de nós na terceira pessoa. Agora, que o capitão está pronto para uma nova amiga, nem eu (o céptico) o posso negar. :)
Ora aí está uma ideia vencedora. Talvez possa transformar o blogue num consultório sentimental para sacar as dores dos outros e depois escrever sobre elas.
tratando-se de um problema muito grave (coisa para te fazer perder alguns pontos na carta de condução), posso tentar encontrar algum imperador chinês disposto a atacar-te com milhões de dragões em fogo. depois, só terás de arremessar as espadas ao rio e subir a bordo do navio imperial. arranjar oportunidades para que o homem te parta o coração, não deve ser tarefa difícil, especialmente para uma pirata da tua condição. vê lá isso, a ver se voltas a sofrer, que a gente, nisto das internets, quer é banhar-se em mágoas alheias.
Muitos músicos vivem disso há décadas! Mais recentemente a Adele tem feito um brilharete. E quando não as consegue arranjar, acaba com o respectivo da altura e já tem material para mais um álbum!
Sim, ficarias com disposíção para escrever sobre dor de corno, quer a tivesses ou não! É um método a considerar, se pensares bem... (sim, que tu, sendo do género feminino, pensas... ...já eu...)
Escrevendo comunicações intergalácticas.
ResponderEliminarLembrando dores de corno passadas. :)
ResponderEliminarMas essas já escrevi todas usando o verbo no presente! Ando desde 2010 a narrar dores de corno!!!
EliminarArranjando outra?
Eliminar(que péssimo conselho!!)
Ahahahah
EliminarOu me partem o coração ou fecho o blog!
Uma vez, uma sacerdotiza de Odin, ao ouvir uma amiga descrever um sonho, disse que Odin lhe tinha aparecido, à amiga, em sonhos. A sacerdotiza de Odin ficou verde de ciúme e foi vista em invocações durante a madrugada, cantando e lamentando-se e dizendo: «Foda-se Odin!, sou tua mulher e tu a mim nunca me apareces!»
ResponderEliminarE eu, leitor deste episódio, ao olhar a fotografia da sacerdotiza no livro, desejo por fantasia ser o Odin tornando-se corpóreo.
A partir de hoje, "foda-se Odin" passou a ser a minha imprecação preferida! :))
EliminarObrigada por essa estória, ZMB, amigo de capitão Mancha.
Eu apenas traduzi, a estória é contada como verdadeira, como tendo ocorrido na realidade. neste livro:
Eliminarhttp://strangeattractor.co.uk/shoppe/englands-hidden-reverse/
O que é para mim curioso é que eu a li a semana passada e, dois ou três dias depois, tu escreveste a tua comunicação intergaláctica.
Há aqui uma sincronicidade admirável.
Na verdade, eu sou mais que amigo do capitão Mancha, eu sou ele, ou ele sou eu noutra reencarnação, noutro momento da minha vida já passada «como uma cobra que muda de pele a cada ciclo, como uma cebola que se vai despelando».
É uma das virtudes da esquizofrenia -- sinal de que nem tudo é miséria, podermo-nos destacar do nosso corpo e falarmos de nós na terceira pessoa.
Agora, que o capitão está pronto para uma nova amiga, nem eu (o céptico) o posso negar.
:)
:))
ResponderEliminarescrever sobre a dor de corno dos outros :)
Ora aí está uma ideia vencedora. Talvez possa transformar o blogue num consultório sentimental para sacar as dores dos outros e depois escrever sobre elas.
EliminarO Tony Carreira faz isso há trinta anos...
ResponderEliminarÉ uma arte subvalorizada...
Eliminartratando-se de um problema muito grave (coisa para te fazer perder alguns pontos na carta de condução), posso tentar encontrar algum imperador chinês disposto a atacar-te com milhões de dragões em fogo. depois, só terás de arremessar as espadas ao rio e subir a bordo do navio imperial. arranjar oportunidades para que o homem te parta o coração, não deve ser tarefa difícil, especialmente para uma pirata da tua condição.
ResponderEliminarvê lá isso, a ver se voltas a sofrer, que a gente, nisto das internets, quer é banhar-se em mágoas alheias.
Chinês? Tem mesmo de ser chinês?
Eliminar:)
Oh pá ... Chinês... ?
Eliminar(a culpa é do Borges, pá!)
EliminarInventando dores de corno!
ResponderEliminarMuitos músicos vivem disso há décadas! Mais recentemente a Adele tem feito um brilharete. E quando não as consegue arranjar, acaba com o respectivo da altura e já tem material para mais um álbum!
:)
Uma solução alternativa podia ser ouvir ad nauseum as músicas da Adele!
EliminarSim, ficarias com disposíção para escrever sobre dor de corno, quer a tivesses ou não!
EliminarÉ um método a considerar, se pensares bem...
(sim, que tu, sendo do género feminino, pensas...
...já eu...)
:)
Lembra-te da última vez que a sentiste e faz uma nova purga :)
ResponderEliminarE o que achas que ando a fazer nos últimos anos??
Eliminar:)