Depusemos as facas, as espadas, deixámos cair a rosa.
O soalho ecoou os passos de um tango cansado e feito de gestos repetidos. Quando caiu uma noite artificial, a lua envergonhou-se atrás das árvores e as estrelas, creio, desistiram de aparecer.
Havia uma voz ao fundo que prometia a eternidade ao som de uma guitarra de cordas feridas.
Ouvi o que disse a voz, vi a nossa sombra nos espelhos e pensei que o incorrigível defeito das coisas eternas é a sua constante, enfadonha, intempestividade.
falta aqui uma banda sonora...
ResponderEliminarVou tratar de remediar esse mal.
EliminarJá está, Manel! Que nada te falte!
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