Um desgosto, uma falta, uma angústia, qualquer saudade, é companhia constante; sombra infalível; testemunha do nosso quotidiano; cão fiel que às vezes nos segue e outras vezes nos guia e sempre nos mantém ocupados, na expressão contida e ligeiramente ausente de quem resolve em permanência um puzzle matemático.
Sinto-me pois desocupada; inútil; alienada do alienante; enfio as mãos nos bolsos do vestido; esquecendo-me, ainda olho para trás como se para dar passagem à saudade; tomo consciência da minha melhor expressão de estupidez e, em suma, não tenho nada para fazer.
Não imagino porque razão lhe chamam paz de espírito.
... e o piano?
ResponderEliminarJá tenho cãibras nos dedos!!! :)
EliminarJá aprendeste esta? :-)
ResponderEliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=24RbiMjHDhg
Ainda não, mas temo que tenhas acabado de me arranjar uma obsessão nova.
EliminarSó porque a eventualidade de nunca teres ouvido e eu não ter sido responsável pela descoberta me deixaria levemente irritada, toma lá:
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=qkKBKFMSIkI
Saudações pianísticas, musicais e pianosas!
Tenho a versão só piano. É lindíssima. Já saquei a pauta! :)))
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=CQCVfdib0Hg
EliminarEn passant, o filme recomenda-se tanto quanto a banda sonora (ah, e Nyman ao vivo, quando ele voltar cá ao rectângulo: um homem, um piano e uma audiência em transe).
EliminarDevo informar que é mais difícil do que parecia.
EliminarAh, mas é nos bolsos que se guardam os sonhos, lembras-te? A menos que os tenhas descosidos, como o Manel das tempestades!
ResponderEliminarBeijos, Cuca :)
Hum... É melhor ir verificar isso. Tenho a sensação que perdi um ou dois...
EliminarBeijinhos
:)