Novembro passou sem marca. É de outubro este monte de livros que acumulo do meu lado esquerdo. É também de outubro o poema que o marcador suspende na linha do horizonte. E é de outubro o último por do sol; o rasto da espuma das ondas; essa especial forma de silêncio que há no mar.
Diz-me a clepsidra avariada que aquilo que menos importa consumiu-me no mês de novembro mais de noventa por cento das minhas horas.
Roubaram-me o mês de novembro.
Como te compreendo...
ResponderEliminarLadrões!!!
EliminarDiz-me tanto este texto. Ha uma cançoneta afrancesada que começa com a lindíssima frase Foi em Novembro que Partiste...O mesmo que deu o mote ao meu primeiro "burloque" .
ResponderEliminar