quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

O mundo mais que perfeito

Aqui, nesta torre que construí com os restos do festim do amor, nada me alcança. Nem a desilusão dos espelhos; a dor da perda; a violência da saudade; a doença dos homens; a angústia de um domingo ou o eco da verdade. 
Não me alcançam a tristeza que rói; o fascínio que corrompe ou a esperança que submete. 
E nem sequer a vida. 

11 comentários:

  1. Acho que quem é capaz de construir uma torre assim, é porque aprendeu realmente a viver. Acho.
    :-)
    Um abraço, Cuca.

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    1. Ou aprendeu a morrer. Não sei bem. Talvez seja a mesma coisa.
      Boa semana, Susana.

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  2. para mim, Cuca, há nisto uma tristeza que supera a do Leonardo, há uma espécie de pessoa única, quando, de facto, somos todos únicos... :)

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  3. E lá do alto dessa torre, símbolo perfeito da fortaleza, lançou pontes sobre o fosso para que tudo isso a possa alcançar. Pirata, as torres só servem para ruir.

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    1. Talvez tenha construído esta demasiado bem, querido anónimo mauzão.

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  4. vantagem das torres é que permitem o salto...

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  5. É a torre de Babel! Sempre és descendente de Noé...:)

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    1. Não sei porque é que ninguém acredita em mim à primeira! :)))

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